7 dicas para fazer planos de tratamentos mais eficientes

Você gasta um tempo considerável na primeira consulta de seu paciente, analisa todos os problemas bucais que ele apresenta, faz um plano de tratamento com os valores a serem cobrados e ele nunca mais retorna.Caso você não cobre por essa consulta inicial, é um tempo jogado no lixo e que não será convertido em dinheiro para seu consultório. É frustrante, a gente sabe. Porém esse é um problema que tanto para dentistas iniciantes quanto veteranos enfrentam, sem distinção.

Até porque não existe uma fórmula mágica para fazer um plano de tratamento matador. Os fatores para o não retorno do paciente são os mais diversos e o que se pode fazer é tentar minimizá-los. É isso que vamos te mostrar neste post. Trouxemos sete dicas que vão impactar a forma como você faz os planos e que podem ser determinantes para que o paciente volte ao seu consultório para, enfim, realizar o tratamento.

1. Conheça seu público

Dentre as diversas análises que precisam ser feitas na hora de abrir um novo consultório, o estudo do público é uma das principais. Saber quais os hábitos de consumo, o poder aquisitivo e entender a relação desse público com a odontologia são só alguns pontos a serem observados na hora de definir o perfil do seu cliente. É só com esses dados bem internalizados que você pode transformar o atendimento em uma experiência única para o paciente, que o ajudará a decidir se continuará ou não o tratamento com você.

Vamos usar um exemplo para deixar isso mais claro. Se sua clínica está localizada em um bairro nobre ou em uma região carente, tenha isso em mente na hora de elaborar o plano de tratamento. Se seu público está acostumado a parcelar todas as dívidas ou pagar à vista, leve isso em consideração.

Esse tipo de conhecimento permite, por exemplo, elaborar uma tabela de preços de forma justa, escolher os métodos de pagamento mais adequados e influencia até mesmo na forma como você explica para o paciente sobre o tratamento. Trate com seriedade o seu público que ele retribuirá na forma de reconhecimento do seu trabalho.

2. Envolva as pessoas

Agora que você já tem o perfil do paciente em sua cabeça, envolva-o no processo. Na hora de elaborar o plano de tratamento, sente e ouça quais são as expectativas que ele possui, explique exatamente o que você propõe que seja feito, mostre a importância daquilo e nivele os seus sentimentos com os dele. Trate-o de forma humanizada e inteligente.

A pesquisa “Reivindicando a subjetividade dos usuários da Rede Básica de Saúde: para uma humanização do atendimento“, de Martha Travesso Yépez e Normanda Araújo de Morais, mostrou que 50% dos entrevistados esperam que esse atendimento seja feito com base no acolhimento e humanização, então não se esqueça que na sua frente há um indivíduo com dúvidas e medos e que precisa ser entendido como tal. Quando isso é feito, as chances dele retornar só tendem a crescer.

3. Seja conciso

Nós sabemos que é preciso anos de estudo e especializações para fazer um bom plano de tratamento. É preciso detectar cada problema que o paciente apresenta, estudar o caso e indicar o melhor tratamento possível. Também há todo o processo do cálculo do preço/hora de seu consultório e de fazer com que isso reflita no preço final.

São muitos conhecimentos necessários para fazer um tratamento odontológico, mas nem por isso eles precisam transparecer para o paciente. Não é necessário exagerar e descrever detalhadamente cada procedimento no plano, pois isso não vai contribuir para o entendimento do preço cobrado.

Aliás, essa é a ideia mais importante: contribuir para o entendimento do paciente. Escolha o caminho mais direto que leve a esse entendimento e as chances do seu cliente sair interessado em retornar serão altas.

4. Preço

Até agora não falamos do preço do tratamento, mas ele é um fator determinante para que o paciente possa retornar. Como dissemos no primeiro tópico, conhecer seu público é essencial por aqui. Se você atende em uma comunidade com baixo poder aquisitivo, por exemplo, não adianta nada cobrar valores exorbitantes, pois isso levará sua clínica direto à falência.

É preciso ser condizente com o público preferencial e, principalmente, ser o suficiente para que a clínica dê lucros ao final do mês. E quando o paciente acha que o valor cobrado é superior ao que ele está disposto a pagar, mostre para ele a importância do seu trabalho e o porquê de determinado valor ser cobrado. Assim ele entende melhor seu trabalho e fica com uma boa impressão do seu atendimento (sempre levando em consideração os dois tópicos anteriores, envolver as pessoas e a concisão)

5. Condições de pagamento

Além do preço, oferecer condições de pagamentos adequadas ao seu público é fundamental para o sucesso de seu plano de tratamento. Novamente é preciso entender o perfil das pessoas que você atende e tentar se adequar a elas. Máquinas de cartão de crédito ou débito, cheques, pagamentos a vista. Enfim, existem diversas formas para se realizar o pagamento e se você oferecer uma certa variedade, o paciente se sentirá mais confortável para escolher aquela que mais o agrada.

6. Flexibilidade de horários

Quando for apresentar o plano de tratamento para seu paciente, procure deixar bem claras as opções de horários em que o atendimento ocorre, procure saber com ele quais seriam os melhores horários para o retorno e se mostre aberto às flexibilizações. Quando você divide a clínica com outro profissional essa é uma dica muito importante, pois é preciso saber exatamente quando cada um realiza o atendimento e trabalhar melhor com o paciente esses horários.

7. Mostre profissionalismo

Tudo que dissemos até agora vai te ajudar a mostrar o profissionalismo de seu trabalho, mas é bom ficar atento aos pequenos detalhes. Muitas vezes é neles que o futuro paciente se prende na hora de escolher ou não seu consultório, então é importante prestar atenção no ambiente em que será apresentado o plano de tratamento e, principalmente, na forma como ele será mostrado.

Imagine a seguinte situação: você senta com um paciente na mesa, escreve o plano em um papel qualquer e entrega para ele levar para casa. Agora imagine que você faz isso no computador, em um modelo com o papel timbrado do consultório e que pode ser enviado por email. É lógico que o segundo caso aparenta um profissionalismo maior, então pense nisso na hora de escolher como mostrar o plano. Um software de gestão odontológico, como o LaudOnline, pode te ajudar bastante nisso.

Concluindo

Como dissemos no início, não há uma fórmula mágica para se fazer um plano de tratamento infalível. O que fizemos neste post foi mostrar diversos pontos que podem ser usados no seu dia a dia para aumentar a efetividade dos planos, então veja quais se adequam à sua realidade e experimente. Teste sem medo e veja os resultados surgirem.

ebook vender plano de tratamento

 

Um comentário sobre “7 dicas para fazer planos de tratamentos mais eficientes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *